Luz Ultravioleta (UV) em Ambientes Hospitalares – Utilizadas para controle de microorganismos em equipamentos específicos como Pass-throughs nas Salas Limpas. Sua aplicação de forma segura, dentro da caixa do equipamento dessa forma, não oferece risco, uma vez que ativadas sem o contato com os operadoes.

A ANVISA não recomenda enfim, o uso de equipamentos com tecnologia das lâmpadas Luz Ultravioleta (UV). Conforme analises para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares em quedtionamentos referentes ao combate SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19 como cogitado anteriormente.

A radiação UV é classificada, no espectro eletromagnéco, em uma região cuja energia encontra-se entre a da luz visível e a dos raios-X. Na faixa de comprimentos de onda da radiação UV, entre 200nm e 380nm, a subdivisão mais conhecida e emitida pela energia solar é a UV-A, UV-B e UV-C.

A presente NOTA TÉCNICA Nº 82/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA é desnada ao esclarecimento à população sobre o emprego deste po de tecnologia, seus riscos e suas limitações
quanto à desinfecção, especialmente durante o combate ao SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19.

Conclusões, Luz Ultravioleta Ambientes Hospitalares

Com base na revisão cienfica e recomendações observadas, entendemos que:
I – Os equipamentos de UV com alegação de ação desinfetante em ambientes públicos e de supercies em geral, no combate ao SARS-CoV-2, devem possuir comprovação de eficácia e segurança, conforme orientações da área técnica responsável de produtos saneantes;
II – Só foram encontradas evidências de eficácia do uso de tecnologias baseadas em UV para desinfecção em condições conformacionais muito específicas e controladas quanto à área irradiada, ângulo de exposição, intensidade e dose de radiação, sobre supercies lisas e limpas;
III – Diante da ausência de comprovação da eficácia da técnica para ambientes realíscos. A ANVISA não recomenda o uso de equipamentos com tecnologias baseadas em UV para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares como única alternava;

Efeitos agudos dérmicos e oculares

IV – A radiação UV pode causar efeitos agudos dérmicos e oculares, além de efeitos crônicos afetando o DNA de tecidos biológicos com potencial de carcinogênese. Assim, o uso de equipamentos com tecnologias baseadas em UV para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares pode ser prejudicial ao ser humano. Caso este permaneça no ambiente durante o procedimento;
V – Somente os disposivos emissores de luz UV desnados à desinfecção de produtos para saúde enquadrados como Produtos para a Saúde na Classe de Risco II, e registrados na Anvisa;
VI – Não recomendado o uso de equipamentos de UV para “desinfectar as mãos” ou outras zonas da pele, pelos potenciais efeitos adversos conhecidos; e
VII – Recomendamos que sejam seguidas as orientações e protocolos de segurança emitidos por associações de produtores de lâmpadas UV. Dessa forma, para desinfecção quanto aos perigos de manipulação e uso de lâmpadas emissoras de UV, a fim de mitigar os riscos do uso desta tecnologia.
Por fim, registra-se que esta Agência está atenta às inovações implementadas pelo mercado. De modo que tais recomendações deverão atualizadas à medida em que novas informações e evidências sejam a princípio, divulgadas.

Luz Ultravioleta (UV) e Ambientes Hospitalares, fonte: ANVISA