Edificações Hospitalares Seguras ou Hospitais seguros são partes das estratégias da Anvisa para segurança do paciente em hospitais e clínicas. Apresentadas em reunião dia 08/11/2022, para conhecer as iniciativas da Anvisa e da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS/OMS).

Uma estratégia que vem sendo trabalhada pela OMS para redução dos riscos em saúde é o desenvolvimento de “hospitais seguros”. Dessa forma, para se enquadrar nesse conceito, um hospital deve ser capaz de garantir o seu funcionamento eficiente durante um desastre (terremotos, fenômenos climáticos, etc). Para isso, as construções e reformas devem considerar a localização, a estrutura, os equipamentos e recursos humanos.

Segundo a OMS, na América Latina e Caribe, 67% das unidades hospitalares se encontram em zonas de risco, sendo afetadas por fenômenos geológicos, hidrometeorológicos, sociais, ambientais e químico–tecnológicos, por exemplo. Com isso, mais de 45 milhões de pessoas deixam de receber atenção médica em hospitais a cada ano.

Para viabilizar a implantação da estratégia de Edificações Hospitalares Seguras e hospitais seguros no Brasil, todavia, a Anvisa vem desenvolvendo algumas ações. Entre elas está prevista a elaboração de manual sobre redução de vulnerabilidade das construções e a inclusão enfim, de capítulo específico sobre esse assunto na regulamentação técnica dos estabelecimentos de saúde.

Além disso, a Agência pretende realizar capacitações sobre os conceitos de redução de vulnerabilidade das edificações. Para tanto, contando com técnicos do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) da área de avaliação de projetos e com projetistas da área de saúde.

Para saber sobre o assunto, veja no link ANVISA.